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não há erros gramaticais ou morais, há maneiras de pensar. eu escrevo a dançar pateticamente uma musica sem som!

segunda-feira, outubro 23, 2006

e s t r e l a

hoje cai e depois sorri, senti as lágrimas mas era apenas dádivas. será que a vida é tão simples, e será que somos tod@s diferentes? a paixão é tão infantil, tão pueril, inocente como um sorriso, e faz bater o coração de simplicidade, e por vezes sentimo-nos tão pequenos neste mundo ao pé daquele sentimento que nos deixa a arrastar pelos cantos e a pedir o amor a todos os sinais da natureza!
e pergunto-me, como serei tão criança? e como facilmente largo toda a razão, como deixo toda a lógica que me transmite a solidão. ela diz, estás só tu aí, ninguém sente o mundo como tu! és apenas um solitário da esquisitice, não vês o mundo, as bombas, as armas? o sofrimento e a maldade? não reparas que o pobre será pobre e o rico vencerá? és um coração mole, és uma mera criança a brincar a um jogo de charada, essa tua luta é inglória e não te enche os bolsos!
mas na verdade eu deito-me nesta cama muito mais pequena que o meu corpo, e a idade não pesa no sentimento. as contrariedades e fissuras da vida não vencerão as alegrias dum verdadeiro beijo ou as emoções de um toque leve e sentido na pele!