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não há erros gramaticais ou morais, há maneiras de pensar. eu escrevo a dançar pateticamente uma musica sem som!

segunda-feira, junho 19, 2006

e sou o vento

e caminhei nu por entre as silvas e azinheiras que coçavam o corpo, a verdade viaja pela dor duma realidade ofusca e enquanto segui em frente as espinhas cortavam-me aos poucos algumas camadas de pele, mas após a dor chegaria o prazer do júbilo da vida.
no dia seguinte, ao acordar, sonhei que tinha sonhado com descrever o sabor do vento a subir por uma colina imaginária. será melhor não dizer tudo, as palavras sinceras magoam quem não sente!
decidi abrir a porta à arte vivida, então busco agora um amor sem fronteiras e limites escravizados... sentirei o sol pela manha ainda sonolento que espreguiça o canto dos pássaros! mas foi numa tarde escura que os teus olhos brilharam e senti de novo aquele aperto infantil e força de seguir em frente com todos os sonhos deixados em repouso já asfixiante.
serão essas curvas sobre um azul tão belo como um mar infinito que descansa sobre a tua pele ainda bem alegre que transpira a timidez da inocência liberta de amarras.
gostaria de te dizer que sou tal como tu, que sigo a vida da mesma forma que o vento viaja pelo mundo! ninguém me tira desta louca festa pela paz, pelo amor e pelo coração!!