desapego
de olhos esbugalhados traídos por uma sede quase de morrer perguntei-me, o que foi feito da liberdade? então, senti o meu pulso direito, fino de veias salientes com pequenos pelos que parecem ter sido puxados pelo vento, ainda ouço a sua pulsação bem forte mesmo neste lado mais longe do coração... a voar à volta da tua erupção sinto de novo o desejo de viver e concordas que deva tão cedo entregar o meu corpo a quem me levanta das cinzas?
mas porque me perco tanto em pensamento e dentro de toda esta racionalidade ridícula?
agora embrenhei-me no jogo dentro do jogo e nem as memórias assombram a liberdade, o cheiro da pólvora seca e o sabor do morango deixado à frente dos meus olhos seduz-me para este caminho de amor liberto de amarras e compromissos sonhadores! viverei cada momento sem marcas de passado e futuro... a simbiose profunda entre alegria e prazer, entre respeito e liberdade, entre admiração e desapego!
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