a historia do homem
sinto insegurança desfigurada dentro duma solidão fragmentada espero o teu toque, ligeiro, seguro, carinhoso e saudoso... porque insisto em sonhar um passado passado? deixaste-me um pouco sem esperança e um pouco sem amor... penduraste o teu cheiro na nossa antiga arvore e agora visito-a todos os dias a ver se foi podada... depois, descalço-me e corro em círculos e círculos à espera que os meus pés não voltem nunca a pousar o chão...
e lembro-me perfeitamente como voamos tão alto sem nunca tocar levemente o chão a olhar um mundo que deixamos para trás! e um dia deixaste de sorrir e um dia deixaste de sonhar e um dia deixaste de sentir esse teu espirito que tanto amor tinha, esqueceste as tuas origens, fugiste das tuas palavras, queimaste o teu coração e o teu toque gelava o interior de todas as nuvens! eras livre como a natureza te deixou e sentias o ar a atravessar e o arrepio na pele... pintavas todas as cores, atravessavas o arco-iris da vida... um dia soubeste mesmo amar, lembras-te desses dias? de como visitava-mos e cuidava-mos dos nossos jardins? só queria voltar a ver-te um dia como anjo?
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