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não há erros gramaticais ou morais, há maneiras de pensar. eu escrevo a dançar pateticamente uma musica sem som!

quinta-feira, maio 04, 2006

eclipse

um dia a tua lua iluminou... era magia mas não passava de um mero truque, pior que a mentira é criar uma tão verdadeira ilusão!
dizias eu sou a lua e tu, tu és o sol! pena ter chegado o eclipse e tu desapareceste... afinal não passava tudo de um embuste, uma distracção, uma ficção sobre qual te enterteste e usaste e por fim quando a verdade saiu em bicos de pés escapaste! não sei se existes agora, ou se algum dia exististe, desapareceste e agora és dada pela vida como morta... como se de um acidente trágico se tratasse, queres que sofra a tua morte!?
no infinito visitaríamos o amor... a infantilidade de acreditar numa imagem de simplicidade onde se escondia o desejo por poder... serão máquinas de todos os estilos para enfeitarem a tua casa um dia, perfumes e produtos de cosmética fashion, pessoas não pessoa, dementes, sofredoras, mortos-vivos, transplantes mal feitos...
foi suicídio? ou serias já o nada? agora que nada és consegues admitir o nada que foste?
com uma flauta enfeitaste o ambiente, com os teus cabelos seduziste e com os teus olhos atacaste... e o som ainda desce pelos contornos do coração, mesmo que só pequenas notas, mesmo que tudo não passe de encenação o som rodopia e dança à volta de todas as curvas e linhas deste corpo.