a dor
o silencio, o olhar vazio, a dor!
o silencio, o olhar vazio, a dor!
o silencio, o olhar vazio, a dor!
o silencio, o olhar vazio, a dor!
a carcaça deixada por entre rios de gentes, a dor!
o fim de todo o saborear do infinito, a dor!
o arrepio que me prende a garganta, a dor!
o véu queimado à porta da igreja, a dor!
a tua mancha no meu corpo nu, a dor!
o amor ausente, seria muito melhor que este amor dado morto!
as costas frias, o sangue estático, a faca a perfurar lentamente tão forte coração! a dor!
o terror tornou-se gélido, impávido e sereno! a dor!
aprendi a matar-te! meu sonho!
aprendi a derrotar-te! minha utopia inocente!
aprenderei a esquecer-te! minha dor!
e mataste-me sem cessar vezes sem conta, e agora... só as minhas cinzas gritam por ti! meu amor!
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home