e agora atreves-te a andar com os meus?
que ilusão! fui mesmo engolido pela mentira. e pensar que tanto critiquei quem vive na mentira... agora passo os minutos retirar capas e capas de disfarce, é incrível o quanto um corpo com amor consegue suportar.
deveria a verdade aparecer tão repentinamente? realmente percebo agora quem quer viver sem sentir...
a ausência de compaixão será irremediável? como podemos chamá-la ao mundo? só vislumbro as suas cinzas sobre as peles cheias de brilhantes carnavalescos!
é difícil descobrir o que é real ou não no meio de tantas mentiras em cima de verdades mentidas. e as capas vão sendo atiradas para o chão que treme com tanto peso... mesmo assim agora neste momento mais inseguro eu sei, pelo menos em mim, o que esconde a ultima capa... e é o amor mais puro que nasceu da liberdade de ser. mas em ti? nunca saberás porque nem te atreves a sequer tocar na primeira capa, já aprendeste o jogo da dormência, talvez da demência, ou achas que conseguirias matar tão facilmente com o teu ser descoberto e acordado? mas quem sou eu agora para julgar? eu que tanto tentei sem sucesso andar com os teus sapatos?
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