ninguém
cheiro a pólvora do banco mundial
as mortes já são meras estatísticas inevitáveis
os cadáveres transformam-se em grandes notas bem verdinhas ou num colar de ouro para te apresentares na próxima festa.
a luta continua, e não sou escravo de uns papeis quadrados! não quero me vender ao teu luxo arrogante!
e podem muitos dormir, ou não sentir o coração a bater no peito, podem estar dormentes, mortos... podem nem mais distinguir as emoções das ordens... a luta por ser não morre e podes drogar-me com todo esse requinte e fama! com os teus 20 carros e empregadas que tratas como meros objectos... podes nadar na tua grande piscina todas as manhas que, para mim, essa agua é verdadeiramente sangue, e as colunas que seguram a tua casa são feitas de restos mortais, de corações esmagados, processados pela grande máquina de guardar dinheiro.
é isso que chamas evolução? essa arma que apontas ao coração? essa seringa que apontas à consciência?
esses óculos escuros não existem senão porque tens medo que alguém repare essa falta de brilho nos olhos, que alguém seja um pouco mais inteligente e descubra que por detrás desses objectos brilhantes, essas roupas engomadas, não existe nada, não existe ninguém!
sede do banco mundial
1 Comments:
"The common curse of mankind, - folly and ignorance".
William S.
7:24 da tarde
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