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e sabes o que desejo
a felicidade do teu olhar
o amor
da vida
e sabes o que anseio?
o descobrires a essência
da vida
podes nunca perceber
ou sequer conceber
mas sei bem o que falta
não serei eu a clamar
a falta de bom senso
porque a vida
é tua, autónoma
sem medo apenas elogio
o que admiro
não vou pedir
para me salvares
porque eu vivo
eu morro, eu danço
eu viro e me esquivo
da futilidade do medo
da ilusão da vida moderna
da obediência colectiva
não quero julgar
estarás num sítio quente ou frio
eu sei onde não estarei
eu sonho onde viverei
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