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não há erros gramaticais ou morais, há maneiras de pensar. eu escrevo a dançar pateticamente uma musica sem som!

quinta-feira, setembro 28, 2006

sim! eu recebi!

abri a minha caixa de correio, um metal escuro, castanho com um sticker amarelo a recusar publicidade que ainda doa alguma vida aquele conjunto de caixas. lá dentro um invólucro verde sem nome, sem um único escrito; eu sabia bem o que era, há segundos atrás enquanto descia pensei: deve estar lá o livro. e lá espreitava ele dentro de um verde frio e tão pouco amado.
e que historias carregava aquele livro!!! amores que fugiram com medo de viver, de vidas que se descruzaram devidos às diferenças, de insultos de quem ainda amava e isso recusava! sonhos completamente desfeitos que premiaram a minha vida vagabunda. agora salto de pessoa em pessoa sem querer uma ligação, um contacto profundo; é chegar tocar e fugir porque o amor por todas as velhas historias e toques puros e sinceros ainda habitam bem dentro deste peito cheio de esperança! porque mesmo tão longe de quem ama ele ainda sente a sua enorme energia! e não são precisas palavras para o meu coração perceber que ainda é amado lá naquele fundo tão rejeitado mas ainda bem ciente - lá dentro somos bem iguais não somos?
a traição do eu dizia-me o livro; é tudo uma questão de medo? será irreversível? mas; o invólucro era verde, apesar de frio, transmite a esperança queiremos ou não - isso sim será agora irreversível! e quem sabe o que o futuro reserva à menina que outrora os olhos VERDES brilhavam? a vida é um ciclo, a terra é redonda, e, será possível alterar a entropia do universo?