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não há erros gramaticais ou morais, há maneiras de pensar. eu escrevo a dançar pateticamente uma musica sem som!

sexta-feira, outubro 06, 2006

debate sobre a praxe no pinguim

no outro dia, estive num debate sobre a praxe no pinguim. logo que comecei a ouvir o dux da faculdade de direito pensei que o que teria para dizer apenas seria uma luta de ideologias entre o ultraconservadorismo e a rebeldia, o que de certa forma foi o que se verificou e o que me fez estar a maior parte do tempo calado. só bradei qualquer coisa quando alguém fez alusão ao facto de alguns praxistas serem maus outros bons e por isso havia abusos por parte dos maus, ao qual eu tentei explicar que era apenas resultado das discrepâncias hierárquicas da praxe. porque acho isso tão óbvio, quanto maior for as diferenças de poder mais tendência para abusos haverá, mais falta de comunicação e noção dos sentimentos e emoções do outro, mesmo que alguém possa chegar e não ser tão "mau". e esta é uma das bases da contestação na sua optíca racional.
mas entretanto estive a ouvir bem o que diziam para ouvir um pouco para lá dos argumentos, perceber um pouco a psicologia das pessoas.
hoje a conclusão que tenho é: existe quase a perfeita noção por parte de quem apoia a praxe que o que se faz lá é mau, aliás muitas vezes isso é quase dito directamente, mas, a defesa é que estão a fazê-lo em defesa de outro bem e esse arranjam-nos às pancadas, porque a defesa às vezes nem para os outros, é para si mesmo, para sua própria atitude e então fazem-no duma forma quase infantil. então, clamam que ao humilhar os outros estarão a fazê-los passar por dificuldades, o que faz com que eles cresçam porque tiveram que lidar com isso. que ao criar o inimigo, que são eles, assim existirá uma união entre os que estão a ser humilhados. claro isto é um argumento quase patético para quem vê de fora e não tem essa necessidade de defesa. como se alguém tivesse de ser deliberadamente humilhado para aprender alguma coisa da vida! como se a vida já não nos apresentasse por si só dificuldades para crescermos naturalmente.
outra defesa e igualmente evidente, porque é esfarrapada, é alargar o conceito de praxe para tudo o que é académico, como quem não quer discutir a parte relativa ao gozo, é obvio aí, que sabem, que essa parte é a parte má, mas convencem-se que se não tiver essa parte má todas as outras não poderiam existir.
e a que é mais imatura de todas é dizer que o mundo não é perfeito e dão exemplos de coisas más que há no mundo. como a dizer isto é mau, mas olha, também deitam bombas no iraque, e nas empresas os patrões abusam dos empregados, porque se chateiam connosco? como se o mal justificasse outro mal, se tivessemos todos este tipo pensamentos com certeza ainda viviamos no feudalismo! é tão estranho ver gente a defender ideais do tempo da idade média, as vezes penso mesmo, será que isto existe?

1 Comments:

Blogger utupiar said...

fogo
realmente
isso do justificar o mal com outro mal ouve-se bué!! mas que raio!! parece que as pessoas nao querem evoluir!!! fogo! q nervos!!

temos que fazer uma FAQ sobre a praxe e temos que colocar essas frases todas estupidas e contra-argumentar!

mas uma cena bem feita!!

6:33 da tarde

 

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