pelo dinheiro
e estará algo a nos iludir? e conseguirás ver por detrás de todos esses olhos frios e máscaras ou será que foges e te encobres no teu refúgio secreto onde ninguém te toca e sente?
e quando nós andávamos nas escolas? as filas nas salas de aula e as matérias enfadonhas em que no fundo só queriam que não sonhassemos, e absurdamente tudo era racionalizado, linearizado para que um dia não soubessemos distinguir uma ordem dum sentimento!
e lá fora discute-se quem vai ser o rei e largar a bomba! discute-se quem será oprimido e quem irá viver na luxúria! haverá refúgio que nos tapa os olhos de todo este absurdo? haverá um canto mágico, como uma árvore de conto de fadas onde podemos esquecer este mundo estúpido?
será que isto é perigoso? será que ficarei igual? ou será que o este meu coração ficará destroçado, arrancado, mutilado?
não vejo aviões nos céus! estarão a deitar bombas noutro canto do mundo? e lembras-te quando ouvimos o som das chamas sobre os povos naquela caixa que serve de portal para o mundo? e lembras-te dos corpos queimados e dos sorrisos engravatados no mundo dos reis?
e destroem e constroem, destroem e constroem! este mundo é patético e muito em breve querem todos de fato e gravata a marchar em direcção aos bancos com a mão direita ao alto... esta é a guerra do dinheiro contra a vida, da não-vida pela morte contra os sentimentos autênticos!
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