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não há erros gramaticais ou morais, há maneiras de pensar. eu escrevo a dançar pateticamente uma musica sem som!

terça-feira, outubro 31, 2006

obrigado

peculiar esse teu vestido, cobre a alma da dor, é o medo da fantasia e do êxtase do movimento vital! o cenário é ofusco, e as tuas formas pernoitam abrigadas por uma cortina semi-transparente. lá sentes levemente umas notas de piano, sempre sem força para tocar até o fundo da nota, mas percorres todas as escalas e deixas o som explorar a tua quimera!
e concedes um toque? só para mostrar que estou aqui e aprecio esse teu canto e esses teus olhos ainda abertos, curiosos.
eu? sou um mero tolo, e acredito sempre nas mesmas fantasias, o tolo da paixão, o tolo da vida que acredita sempre na paz dum mundo em guerra, como acredita no amor das auras silenciosas! e mesmo sem a razão, lógica ou matemática do meu lado, não transbordo para o realismo. muitos dizem: é sinal de maturidade a conformidade, sinal de outros tempos, outra maneira de ver a vida. aceito as opiniões mas quero descansar sobre corações; a vida é longa, as paixões são curtas mas o amor é profundo como mar, deita-se no infinito do horizonte e dança alegremente com o vento. ora fecha os olhos e sente o seu som grave, o seu cheiro a voar com a brisa!

todos os dias agradeço silenciosamente ao mar, porque a sua sabedoria sustenta as minha utopias e sonhos!