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não há erros gramaticais ou morais, há maneiras de pensar. eu escrevo a dançar pateticamente uma musica sem som!

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

a força frágil da maquete redonda

os sonhos trepam montanha atrás de montanha, depois duma há sempre outra para trepar e aprender a caminhar, aprender a respirar quando o coração bate mais depressa à procura de ar...
eu aprendi tanto desde que te conheci, aprendi que sei ouvir e sentir, aprendi a deixar tocar neste coração que vieste salvar e amar!

lá fora por vezes...
o ódio solta-se nas ruas, vêm com armas e tentam atingir todos os que jazem de joelhos à procura de uma salvação de um sonho por mais um mundo que não este, onde a paz se faz com esta maquete gigante que dá uma volta cada 24 horas...

la fora eu vejo...
bombas a cair... armas a disparar... policias a matar... exércitos a fuzilar... bancos a contabilizar... mães sem filhos... filhos sem mães... gentes nas ruas... gentes na fome da miséria, na fome do terror do planeta do papel e metal!!

dentro...
ganho forças para tanto terror salvar, sinto o teu coração bem perto a bater, vieste para me ajudar, sei que um simples obrigado não basta, entrego-te o meu coração para que juntos o entreguemos a verdadeira natureza, aquela que não mente, não esconde, não julga, não massacra, não escraviza, não ameaça, não rouba, não mente, não mente, não mente, não mente, não mente, não mente...

sei que nesta nave mirabolante em que todos vivemos há uma força muito maior que qualquer um de nós pensa, sei que essa força hoje fez-me amar, sei que essa força fez alguém me amar, sei que é nessa força que ganho forças para o ódio combater!!