trono da morte
tirada com a maquina da joana
ergam-se a partir do solo, atacam o chão onde pousamos os pés, criam raízes destrutivas. criam-se paredes de betão mais altas que as nuvens, objectivo, ser tão alto quanto um deus para olhar o planeta de cima e deixar as raízes tirar todos os nutrientes à terra... mais que uma árvore parasitária é uma mensagem à terra, hoje seremos deuses e amanhã celebramos a tua morte e nos sentamos ao trono.
terra nunca quis um trono, para ela nem existia tal parvoíce, nós o criamos para dominar a nosso lar como se ele não nos tivesse dado o suficiente para sorrir... como se para ele houvesse alguma luta para travar, algum trono para reclamar...
agora sentados sobre o grande trono de merda que criamos e atacando todas as moscas que o cheiram estamos hipnotizados como o vazio que somos e o nada que seremos!
Agora remamos contra as marés na esperança de tirar tudo à terra antes dela sucumbir já sem pés e braços com o pulmão preto e sujo com o coração a mandar lágrimas para as artérias...
até lá espero que te continue a ouvir e a respirar o ar já cansado mas sempre com o amor incondicional que deste a tod@s que te habitam...
para terra: desculpa-me mesmo minha fraca dedicação à luta contra a tua morte...
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