para alguém que esqueci de esquecer
nunca viu
os olhos
sentidos,
nutridos pela esperança
que adornou o amor
quando ela fugiu
o vento soprou
a liberdade voltou
sorriu
na tepidez das curtinas
agora
os lençóis
não se mexem
presos à cama
sem sítio para respirar
e espírito para sentir
mudei,
porque sofro
exclamei por ti
do fundo da alma
tudo podia amotinar
mas a vida
acabou por segregar
despachou, ocultou
derramou, suspirou
a dor é presente
a angústia é passado
o sofrimento é corrente
a vida é alegre
o sorriso elegante
jamais esquecerei
o tudo que foi
e o nada que é!
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