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não há erros gramaticais ou morais, há maneiras de pensar. eu escrevo a dançar pateticamente uma musica sem som!

terça-feira, maio 10, 2005

untitled #1

o tempo transfigura as faces, o tempo mente para a mente, a tristeza caí e nestas alturas a futilidade é o embrião de novas vindas aos novos dias depois do mal ter afundado todo o orgulho daquelas cabeças!
acabaram-se os narizes empinados, mas seguem caminho a ignorância e a repetição insensível d@s provocador da tragédia, do drama, do assassinato injustiçado...
este mundo é demasiado cruel... demasiado cruel, horrivelmente cruel...

adeus mundo cruel, eu estou de partida quero habitar outras vidas e esquecer a morte, o assassinato frio e o vazio daquelas cabeças estúpidas...

máscaras mortas ensanguentando o horror, mentiras dentro de choros falsos na tentativa de esconder culpa, a vergonha, o degredo... no mal está a vergonha de ser-se quem é, porque o ser de quem não tem coração é a morte cerebral, é o vazio incontrolável, é chumbo nas artérias gordas das mentiras e cobardias... hoje as células da pele já são verdes, ainda assim escondem o cinzento do tabaco que insistem em fumar para assim conhecerem a morte mais cedo e poderem fazer outro alguém chorar sem que se aperceba do óbvio nada que são...

matam e querem morrer, este tipo de gentes deve existir em toda a esquina, em toda a cidade, em todo este mundo cruel... é a sua vergonha que controla todos os actos de cosmética sofisticada, de perfume estragado e mal cheiroso...

ajudem-me a sair do lado deste estrume doente, contaminado e contagiante!!!