voltas e voltas mentais
inconfundíveis estas lágrimas de suor, o trabalho para esquecer as marcas deixadas por uma aventura perdida. e lembro-me como esqueci o dever de ser, transmutou-se no centro de toda a azafama em viver!
e hoje resta-me o que não deixei para trás, a vida em desnorte e os sonhos pueris. amiga eras, e com os nossos corpos ensaiávamos a peça de uma futuro admirável, era como olhar o céu perante uma torre que desaparecia nas nuvens e não sentir o corpo a cair.
e tu agora como te chamas? que musicas ouves? que coração bate ai nesse peito que toquei? que palavras ecoas? estarás coberta de lirismos e puerícia como nos tempos em que o teu coração era daquele que sonhaste?
vejo-te num enleio constante sem memórias de raízes fracas e pensamentos altivos e faustosos. mas estes olhos a esta distancia e atarantados pela queda só avistam banalidades e ninharias perturbantes. desculpa toda a minha lisura nos tempos em que o meu corpo cansou-se da luta pelo amor! e sei que não tens culpa da tua debilidade emocional, e que agora com certeza vives no pesadelo recôndito de ter e não ser...
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