ficar pelo caminho
o teu silencio é uma mordaça sobre a minha boca
a tua nudez inspira o ludíbrio idealizado
fala, fala, faz explodir essa maquete desidratada que sua sobre o teu corpo
engoles estas linhas de poema irascível ai deitada sobre palha prestes a incendiar
nada, sou nada e sou tudo, e durante tanto tempo agarraste o meu corpo sem nunca saber captar o rio de brilho sedutor
que raio de voltas tás a dar nessa cama, a pensar sobre o que não és e vais ser
há alguma coisa maior nesta terra do que o céu para que desistas de o ver?
segue, segue, direitinha sem falhar essa linha desenhada para ti com tanto amor pérfido e carinho cínico
és a pérola da sociedade frívola, o diamante do preito instituído
mas a tristeza bate-me mesmo no fundo porque eu só me lembro das tuas mãos a desenhar o mar e o teus olhos a seguirem o cheiro do vento e brisa da terra!
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