viagem alucinante
e parece que estou a voar... vendo tudo lá no alto, tudo tão longínquo, tudo tão desapegado! estou sozinho nas alturas porque a sociedade recusa-se a erguer-se e a trepar os sonhos.
estará alguém aqui comigo nesta viagem alucinante? e desenho estas curvas no céu a amar uma terra tão fácil de amar, a segunda natureza que nada espera de nós... não há guerra que faça sentido, não há ego para alimentar, não há amor que seja para rejeitar!
o dia que levitei aos céus, segui sem medo da solidão porque a ausência genuína vale mais que a multidão dissonante e hipócrita. e estarei cá nos céus enquanto tiver força nos músculos para movimentar estas asas que tão cuidadosamente desenhei!
e parece que estou a voar e hoje compreendo a incompreensão, mas deixa-me aqui bem alto fora dessa intolerância e múltiplas personalidades dentro da mesma verdade a esquizofrenia que batalha até à ultima gota de sangue... caem bombas por mais um trono de merda, saltam corpos para a morte por uma mais uma coroa... aqui do alto, fujo da morte cerebral e da incessante luta por mais e mais e mais e mais e mais e mais e mais e mais e mais e mais e mais ...
imagem tirada de http://sprott.physics.wisc.edu
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